Oi Zihva!
Hoje é teu aniversário. Você está completando um ano.Tá cada dia mais linda e mais forte e é querida por todos que te conhecem. Felicidades sempre!
Um cheirinho no pescoço!
mamãe Helô
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
O Gavião, a Playmobil e a Hiena! (a saga continua)
Reza a lenda que num bendito verão, um gavião andava rondando uma Playmobil. Não se sabe se porque ela tinha chegado do Texas, se porque ela não tinha ética (dizem que gaviões detestam falta de ética), ou se porque ela se relacionava com uma Hiena. Ao que parece, gaviões gostam de comer bundas de hienas.
A Playmobil vivia por aí brindando ao palácio que ela tinha conquistado as custas de muitos negócios escusos, enquanto a Hiena vivia rindo e chafurdando pelos cantos, sabe-se lá fazendo o que!
Um belo dia de verão lá estava a Playmobil forasteira, com um copo na mão e a Hiena com um largo sorriso no rosto. Lá estava o gavião de olho nelas. Não demorou muito para aparecer uma nuvem cinza no céu e o gavião levantou vôo. Com uma rapidez que mais parecia um avião de caça atrás do inimigo, deu um vôo rasteiro pegando a Playmobil pela mão fazendo-a largar o copo e a Hiena. Hiena riu, Hiena riu, Hiena riu... Quero ver a Hiena dar sua risada!
O gavião levou a Playmobil para alimentar seus filhotes, achando que separando as duas, fácilmente comeria a hiena. Era mais um macho iludido com o rabo da Hiena.
O gavião levou a Playmobil para alimentar seus filhotes, achando que separando as duas, fácilmente comeria a hiena. Era mais um macho iludido com o rabo da Hiena.
Moral da história? Entre uma Playmobil forasteira e uma Hiena, nunca se sabe qual é a pior, mas com certeza não há gavião que curta um rabo de playmobil!
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Em terra de gnomos...
Os Gnomos se dedicam à trabalhos voltados a subsistência da família ou da coletividade. Os homens trabalham na marcenaria, agricultura, confecção de móveis e utensílios, fundição de metais, coleta de alimentos nas florestas e bosques. As mulheres dedicam-se às atividades do lar, costura, coleta de alimentos, flores, preparação de alimentos e cuida da prole. Ambos educam os filhos e dedicam-se a confecção de artesanato segundo suas habilidades.
Nas excursões que fazem nos bosques e florestas, evitam as trilhas utilizadas pelos homens ou pelos animais. Preferem criar seus próprios caminhos, pequenas trilhas ou estradas, embaixo da vegetação dos pequenos arbustos rasteiros. Assim, sentem-se mais confortáveis. Existe um mal entendido quanto à maneira dos Gnomos viajarem à grandes distâncias. Pensa-se que eles costumam viajar com a ajuda de alguns animais, notadamente, pássaros, acomodando-se neles numa gostosa carona. Não é bem assim. Os Gnomos podem assumir qualquer forma que desejarem. Por conseguinte, quando querem cobrir grandes distâncias, transformam-se em aves migratórias e vão aonde desejarem, num vôo solitário, ou coletivo, envolvendo toda uma comunidade ou parte dela, na busca de locais mais adequados à sobrevivência. Isto explica o fato de que eles estejam espalhados por todos os continentes. Os Gnomos, todavia, são muito afeitos a brincadeiras e podem sim subir nas costas dos animais e das aves, apenas por simples divertimento.
Ele está indo embora para a terra da neblina! |
Conhecedores dos segredos da terra, podem perceber catástrofes naturais com muita antecedência e nunca são surpreendidos por esses eventos. Dessa forma podem mudar de local, região ou mesmo continentes, sempre que as condições ambientais mostrarem-se adversas.
Os Gnomos não são seres espirituais, mas seus corpos são de carne e osso; são bem parecidos conosco, embora, isto sim, mais espiritualizados. Devido ao estilo de vida que levam, simples, embora cultivando uma disposição mental elevada, mantêm uma maior sensibilidade, o que lhes dá vantagem sobre nós. São muito solidários com todas as formas de vida, e uma de suas atividades típicas nos bosques, florestas ou pradarias é cuidar de animais feridos ou doentes. Entendem a língua dos humanos, das plantas e animais, embora tenham sua própria linguagem. Dessa forma, podem se comunicar com diferentes criaturas, e entender suas necessidades.
Os Gnomos são bem humorados e brincalhões, mesmo quando adultos. Divertem-se com os filhos e com os parentes e amigos. O casal namora e brinca o tempo todo, inclusive depois de anos de casamento
Onde estão os gnomos? |
Dedicam-se a proteger a flora e a fauna, pois têm pleno conhecimento dos intrincados inter-relacionamentos existentes na Natureza. Ao longo dos anos, se distanciaram bastante dos humanos, ao perceberem o individualismo, o egoísmo exacerbado, a ambição e falta de bondade para com os outros, sejam eles humanos, animais ou as plantas. Evitam as pessoas de má índole e de maus hábitos. Entretanto, procuram estar perto de pessoas bondosas, honestas e gentis. Freqüentemente as observam e as ajudam no que podem, mesmo que as pessoas disso não saibam. Mantêm-se distantes de lugares onde predominem atividades que envolvam paixões, barulho ou desarmonia. Em algum estágio da vida de um ser humano, especialmente quando criança, os Gnomos penetram-lhe nos sonhos, oferecendo momentos agradáveis. Aqueles que participam dessa experiência, normalmente tornam-se, ao crescerem, pessoas bondosas, respeitosas das coisas da terra e da Natureza. Essa, muito mais que uma atividade lúdica ou divertida, é, para esses seres, um momento especial para educarem seus irmãos maiores.
Olha os gnomos na cachoeira! |
Em alguns momentos um Gnomo, homem ou mulher se isola, na beira de um riacho, no alto de uma colina, sobre uma pedra ou mesmo num balanço, perto de casa. Fica ali, sozinho, pensativo. Não é por solidão, nem tristeza ou algo assim. É apenas uma coisa própria deles mesmos. Ninguém se aproxima, a menos que seja alguém muito íntimo como a esposa, um dos pais, um irmão ou uma irmã. Ao se aproximarem, ficam ali ao lado quietinhos, igualmente sentados, em silêncio. Nem mesmo tentam penetrar nos seus pensamentos. Compartilhar desses momentos é algo muito significativo para esses seres delicados, pois é um momento de suma intimidade e muito especial.
Na selva com os gnomos! |
Temos muito o que aprender com os Gnomos. Muitas das coisas com eles já aprendemos: os segredos da fermentação, o feitio de queijos e iogurtes, como cultivar cogumelos e quais cogumelos, nós humanos, devemos evitar. Como extrair mel das colméias e como cuidar do solo. A ciência das ervas medicinais ou como fazer certas ferramentas . . . Isso, desde muitos anos, quando éramos simples como eles e podíamos compartilhar uma saudável associação. Hoje estamos devastando o meio ambiente, derrubando árvores centenárias, para cultivo de pasto para gado, não para tirar-lhes o leite, bondosa dádiva, mas para em algum momento, trair-lhes a amizade cortando-lhes o pescoço e comendo-lhes as entranhas. Estamos poluindo os rios, os lagos e os riachos. Estamos fazendo sangrar a Mãe Terra, humilhando sua Natureza. Envergonhamos nossos pequenos e gentis amiguinhos, mostrando-lhes o que temos de pior, o desprezo e o ódio até para conosco. Deixamos de ser uma família e para alguns nem somos da mesma raça !
Estamos cada vez mais empurrando essas simpáticas criaturas para mais longe de nós. Nada mais natural, visto que estamos cada vez mais distantes de nós mesmos.
1 - Mysteries of the Unexplained, Reader's Digest General Books, The Reader's Digest ......Association, 1982
2 - Ilustrações dos Gnomos do artista Rien Poortlviet - extraídas do livro Gnomos, Editora Siciliano, 1987 - 5ª Edição 1992 São Paulo.
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
sábado, 2 de outubro de 2010
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
domingo, 26 de setembro de 2010
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
sábado, 18 de setembro de 2010
Vez por outra uma poesia... Jorge Luis Borges é tudo de bom!!!
Arte poética
Jorge Luis Borges
Olhar o rio feito de tempo e água
E recordar que o tempo é outro rio,
Saber que nos perdemos como o rio
E que os rostos passam como a água.
Sentir que a vigília é outro sonho
Que sonha não sonhar e que a morte
Que nossa carne teme é esta morte
De cada noite, que se chama sonho.
Ver no dia ou no ano um símbolo
Dos dias do homem de seus anos,
Converter o ultraje dos anos
Em música, rumor e símbolo,
Ver na morte o sonho, no ocaso
Um triste ouro, como a poesia
Que é imortal e pobre. A poesia
retorna como a aurora e o ocaso.
Às vezes, em plena tarde, uma face
Nos observa do fundo do espelho;
A arte deve ser como esse espelho
Que nos revela a própria face.
Contam que Ulisses, farto de prodígios
Chorou de amor ao avistar sua Ítaca
Verde e humilde. A arte é esta Ítaca
De verde eternidade, não de prodígios.
Também é como o rio interminável
Que passa e fica e é cristal de um mesmo
Heráclito inconstante, que é o mesmo
E outro, como o rio interminável.
Jorge Luis Borges
Olhar o rio feito de tempo e água
E recordar que o tempo é outro rio,
Saber que nos perdemos como o rio
E que os rostos passam como a água.
Sentir que a vigília é outro sonho
Que sonha não sonhar e que a morte
Que nossa carne teme é esta morte
De cada noite, que se chama sonho.
Ver no dia ou no ano um símbolo
Dos dias do homem de seus anos,
Converter o ultraje dos anos
Em música, rumor e símbolo,
Ver na morte o sonho, no ocaso
Um triste ouro, como a poesia
Que é imortal e pobre. A poesia
retorna como a aurora e o ocaso.
Às vezes, em plena tarde, uma face
Nos observa do fundo do espelho;
A arte deve ser como esse espelho
Que nos revela a própria face.
Contam que Ulisses, farto de prodígios
Chorou de amor ao avistar sua Ítaca
Verde e humilde. A arte é esta Ítaca
De verde eternidade, não de prodígios.
Também é como o rio interminável
Que passa e fica e é cristal de um mesmo
Heráclito inconstante, que é o mesmo
E outro, como o rio interminável.
domingo, 5 de setembro de 2010
domingo, 29 de agosto de 2010
A HIENA E O PLAYMOBIL (Uma fabula Dantesca)
Era uma vez um Playmobil que veio de terras distantes. Caminhava sem saber pra onde ir e ao chegar a uma encruzilhada deu de cara com uma Hiena. A Hiena estava com um laço de fita cor de abóbora no pescoço e balançava o rabo chamando a atenção do Playmobil. Outra coisa que chamou a atenção do “Play” foi a risada da Hiena. Hiena ri, Hiena ri, Hiena ri... quero ver a Hiena dar sua risada... A Hiena ficou maravilhada com o “Play” pois ele falava línguas estrangeiras.
A estrada que a Hiena apresentava a ele tinha uma cor avermelhada. O céu para aquele lado tinha uma cor de fogo. Playmobil pensou que o dia seguinte seria lindo naquele lugar para onde resolveu ir acompanhando a Hiena. Ao entrar na estrada, deu tchau para seus amigos dos últimos anos de caminhada. Todos escolheram estradas mais frescas, com muitas árvores frondosas.
Playmobil não era “articulado” como o Ken ou G.I. Joe, mas assim mesmo impressionou a Hiena que na verdade até então só tinha convivido com seu bando e colecionado carniça. Juntos seguiram na estrada que cada vez ficava com a terra mais avermelhada e quente. Play não tentou voltar atrás pois estava encantado com a risada da Hiena, mas percebeu que no momento em que decidiu tomar aquela estrada não teria volta. Ele seguia a Hiena com seu cigarro na mão e seus poucos pertences num saco amarrado na ponta de um bambu. Ouviu o barulho de uma locomotiva ao longe e lembrou-se do tempo em que era criança e ficava sentado na linha do trem. Ao passarem por algumas carcaças de animais, não percebia que a Hiena olhava de soslaio, disfarçando logo após.
A estrada que a Hiena apresentava a ele tinha uma cor avermelhada. O céu para aquele lado tinha uma cor de fogo. Playmobil pensou que o dia seguinte seria lindo naquele lugar para onde resolveu ir acompanhando a Hiena. Ao entrar na estrada, deu tchau para seus amigos dos últimos anos de caminhada. Todos escolheram estradas mais frescas, com muitas árvores frondosas.
Playmobil não era “articulado” como o Ken ou G.I. Joe, mas assim mesmo impressionou a Hiena que na verdade até então só tinha convivido com seu bando e colecionado carniça. Juntos seguiram na estrada que cada vez ficava com a terra mais avermelhada e quente. Play não tentou voltar atrás pois estava encantado com a risada da Hiena, mas percebeu que no momento em que decidiu tomar aquela estrada não teria volta. Ele seguia a Hiena com seu cigarro na mão e seus poucos pertences num saco amarrado na ponta de um bambu. Ouviu o barulho de uma locomotiva ao longe e lembrou-se do tempo em que era criança e ficava sentado na linha do trem. Ao passarem por algumas carcaças de animais, não percebia que a Hiena olhava de soslaio, disfarçando logo após.
Quando chegou a terra da Hiena, Play só encontrou carniças e outras hienas disputando e devorando o que sobrava dos corpos de outros animais. Se sentiu sozinho, mas não tinha volta. Ao se sentar num bar, encontrou Robert Johnson tocando um blues. Os dois se entreolharam e se entenderam. Brindaram com um whisky à morte, pois era disso que vivia sua companheira. Ao olhar pela janela viu seu amor Hiena, com seu laço de fita cor de abóbora e seu rabo balançando, dilacerando os restos de um animal. Isso seria o que veria para sempre na sua vida... Naquela terra era só o que encontraria, restos de carniça. Foi aí que a Hiena riu. E o Playmobil acendeu um cigarro enquanto via Hiena dar sua risada.
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